terça-feira, junho 13, 2006

vende-se amor pela música

...tou tão perdida....
Uma vez pensei que se me pedissem pra desenhar o que me vai na cabeça que só conseguiria fazer um monte de gatafunhos e riscos, linhas e linhas todas emaranhadas.
Não me compreendo... Não compreendo os outros e nem aquilo que me rodeia. Tenho sérias dificuldades nisto tudo e chego a pensar se será suposto ser assim ou se estarei doente. Se é grave ou apenas uma fase; se vou mudar ou se serei sempre assim...acho que não aguentava ser sempre assim.

Ando às voltas na vida. Imaginem a cena: uma rapariga vista de cima, no meio de um cenário destruído, nublado; à roda... círculos e círculos até ficar tonta, perdida; e de repente, já sem forças, grito e caio. Quando finalmente me consigo acalmar e levantar volta tudo ao principio...

Têm que perceber que eu cresci com a televisão. Eu penso e faço uma lógica de tudo como se fosse um filme (ou pelo menos é nisso que acredito neste momento). Talvez por isso seja uma exagerada, uma perdida ou uma doente. E ainda não vi filmes com o James Dean...

Gostava de ter mais força, de ser mais ousada e destemida, de saber quando erro e, principalmente, de não ter medo de errar! Tenho tanto medo... De saber quando sou ignorante e não o devia ser, de ser menos ignorante, de ser mais trabalhadora. De ter estímulos à minha volta... De ter o apoio incondicional de quem preciso, de saber os sacrifícios que fazem por mim, que façam sacrifícios por mim! Tal como eu faço pelos outros...
De saber se estou a ir bem ou mal não vida. De saber que vou conseguir ser quem quero. E, acima de tudo, de saber quem quero ser...


Choro pela música e choro por mim... sem qualquer direito legítimo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ninguém imagina o k será na vida!
Preocupa-te como os passos do presente, esses sim, comprometem o teu futuro... e continua a ser uma menina às direitas, tens valores faz uso deles.

Anónimo disse...

Há quem saiba muito bem como e quem quer ser. E eu gostava de ser um pouco mais assim :P

Peg solo disse...

ha mais pessoas a fazer circulos no papel onde desenhas e vês a tua vida, esses circulos cruzam os teus e por isso conheces outras quantas pessoas a perder-se e a encontrar-se. o nosso problema é pensar demais em vez de simplesmente ser traços de um circulo ;)

Anónimo disse...

sim, admito, o meu problema é pensar demais. Mas se o soubesse curar não seria maluca, haha!